Técnicas de Psicoterapia Holística,
Recomendação de Florais,
Apoio nos tratamentos de Transtornos Depressivos, Ansiedades, Pânico, Fobias, Disfunções Alimentares, Terapia de Casais.

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sábado, dezembro 21, 2013









PARA SUA REFLEXÃO
• "Se ame;
• Procure manter-se ativo – para isso tente, invente, sem, contudo almejar que tudo resulte só em sucesso - a mente de uma pessoa desocupada, torna-se oficina do diabo;
• Não se faça cobranças desnecessárias – entenda seus momentos para fazê-las na hora certa;
• Quando se sentir derrotado por ter tentado algo inacessível e frustrar-se, lembre-se que ultrapassou os seus limites;
• Evite a rotina enfadonha – é uma das formas mais estúpidas de persistência;
• Não fique questionando a fidelidade do ser amado – ou a recíproca é verdadeira, ou não, use da sinceridade;• Seja aberto a novas propostas de vida – nem sempre por opção, mas às vezes por necessidade;
• Um pequeno erro pode fazer uma enorme diferença;
• Rejeite as propostas de fazer algo fora do seu alcance ou da sua vontade;
• Quando a disputa se transformar em conflito, já há derrota, mesmo na vitória;
• Viva em harmonia, conciliando as diferenças;
• Questione-se: por que existe algo em vez de nada?
• Cuide-se bem, física e espiritualmente;
• Reprograme-se;
• Liberte-se das amarras;
• Seja participativo – mesmo que a empreitada lhe pareça sem sentido;
• Aceite uma rendição do mesmo modo que enfrentaria um adversário e use da humanidade para torná-los arrogantes;
• Procure controlar-se financeiramente – um dos fatores mais recorrentes para ficar depressivo;
• Respeite seus limites;
• O melhor conselheiro é o tempo, porque é mais velho;
• Procure sua auto-suficiência – as pessoas lhe darão mais crédito, mais valor;
• O medo poderá fortalecer os seus inimigos;
• Resolva um problema de cada vez; não os some – depois dê a volta por cima;
• As dificuldades se resolvem através de danos;
• O sorriso é uma arma, mesmo que seja forçado;
• Ame e viva como a natureza - a máquina tecnológica poderá engoli-lo;
• Procure ser original;
• Deixe que digam, que falem... Seja você mesmo; a autenticidade é coisa digna de se admirar numa pessoa;
• A melhor ajuda que um pai pode dar a um filho é deixá-lo fazer-se por si mesmo;
• Procure adequar o seu tempo para ser livre e feliz;
• Programe e faça viagens que até agora só existiram em sua imaginação;
• Controle seus impulsos;
• Procure amizades sinceras;
• Não esqueça jamais de quem já lhe deu a mão;
• Dizem: a vida é uma festa;
• Dê-se um tempo – "O tempo, tem o tempo que o tempo tem";
• Deposite em um vaso imaginário suas mágoas adquiridas nesse período e enterre-o, assim estará sepultando as "pequenas" lições aprendidas;
• Não fique só consigo mesmo; "Quem não se comunica...";
• Valorize as coisas simples da vida;
• O amor que você recebe é igual ao que você dá;
• O cérebro é o seu próprio lugar e pode dentro dele fazer do céu um inferno, ou do inferno um céu;
• Quanto mais escura à noite, mais brilham as estrelas;
• O homem gosta de contabilizar os problemas, mas não conta as alegrias;
• Seja um sol; irradie luz;
• Para mim é absolutamente fundamental que o espetáculo não termine aqui em baixo, na terra;"
* Próprias  de diversos autores, conhecidos ou não. Interpretações e adaptações livres.
Tenha certeza: você nunca estará só.
Estenda sua mão ;  alguém vai segurá-la em amparo.
Sua dor é sagrada; a lágrima que rola em sua face e bendita.
Seu sorriso reflete a luz espiritual que brilha em seu interior.
Muita Paz e que o Novo Ano seja de alegrias e realizações.

domingo, novembro 10, 2013

 
 
Porque Existe Algo em Lugar de Nada

Pirineus de Souza
“Quando a Depressão Ataca”
 
Até o presente momento não abordei as saídas pelos seus lados místicos. Não procurei tocar em suas crenças. Ser ateu, agnóstico é mais prático. Não temos que pensar no depois; fica ncrivelmente mais fácil não sentiremos culpa.
Aqui é o começo e o fim; ponto final. Se assim pensa, é tudo uma questão de princípios, que todos devem respeitar. É a lei do livre arbítrio. Naturalmente, você observa que tudo já existia antes de você, continua mesmo nesse seu período difícil da vida e continuará depois que a sua estadia por aqui não passar de uma lembrança. Isso não atrapalhará a sua busca para curar-se, mas para quem tem a crença, os caminhos são mais fáceis, porque terá motivações mais fortes para vencer a doença. Isso talvez o faça pensar estar sendo ambíguo e mostra a maneira mais fácil e explícita de todas até aqui tratadas para as fugas.
Normalmente, antes de sua chegada até aos especialistas da psique, você por livre iniciativa e que tem uma crença verdadeira, procurará lenitivos nela, o que não é negativo - muito pelo contrário. Se o seu caminho não foi esse, pode ter certeza que outros lhe serão sugeridos.
O ser humano, desde os seus primórdios, já adorava os astros celestes, o fogo, a água. Com o seu desenvolvimento surgiu o politeísmo, as seitas orientais, o cristianismo com todos os seus cismas... Opções não haverão de faltar-lhe. A princípio, não refute a ajuda espiritual que lhe oferecerem. Mantenha suas crendices, mas com certeza em momentos você estará em meio a um ecumenismo que poderá trazer maiores transtornos que benefícios. Pondere que a sua crença básica não deve ser abalada: ela deverá continuar a ser a sua pilastra mestra. Acresça a ela o que julgar pertinente, mas mantenha uma linha para não se perder.
A religiosidade está em alta como nunca esteve, podendo envolvê-lo com oportunistas e isso é que não falta na praça. Portanto, cautela em suas peregrinações. Lembre-se que você ainda é um alvo fácil. Evite as ciladas, se precavendo. Você não perdeu sua capacidade de discernimento; apenas está triste e fragilizado.
Não se condene por apegar-se à religiosidade, que é como sabemos, um fato muito comum. Afinal, somos humanos e entre nós, isso é perfeitamente necessário. Nas horas difíceis é onde
mais lembramos das nossas crendices, esse porto seguro nos torna mais fortes e, como se diz, a fé remove montanhas.
Você sente ou sentirá que mesmo os terapeutas laconicamente, cautelosamente, nos incentivam para que não deixemos nossas crenças de lado. O tratamento especializado não é incompatível com a nossa religiosidade. Muito pelo contrário, eles se completam; um pode servir de apoio para o outro.
Procure positivar-se em suas atitudes e pensamentos, pois é comprovado pela própria ciência que a terra onde vivemos, mantém o seu equilíbrio na compensação das cargas negativas e positivas. Agindo dessa forma, você vibrará de acordo com a natureza, o exemplo maior.
O aconselhamento de leituras de salmos se ainda não aconteceu, pode ter certeza que ainda virá. Talvez abranja todo o Novo Testamento, não deixe de lê-los - ainda que seja agnóstico, pois eles trazem ensinamentos de vida preciosos; são pérolas do saber humano, iluminados pelo divino.
Livros e mais livros lhe serão sugeridos. Leia-os. Ler nunca é demais, não com a pretensão de nos tornarmos sábios, mas de aplicar os ensinamentos da leitura no nosso dia a dia. Esse lazer servirá também, para preencher o seu tempo e você com certeza, há de sentir-se melhor.
Campanhas religiosas lhe serão ofertadas – algumas exigirão a sua presença, se possível faça-as. Afinal, tudo se resume entorno de um Ser supremo, as maneiras de se chegar a Ele é que divergem. Se a sua religião não lhe permite escapes, não se contrarie, fique só com os seus dogmas. Aprofunde-se nos seus ensinamentos, isto o fará sentir-se melhor. Como na vida tudo tem o seu preço, lembre-se dessas palavras: "Faça a sua parte, que eu lhe ajudarei".
Se você não crê em entes superiores e o embasamento material já lhe é suficiente, procure fazer a  ua parte, acreditando que somos possuídos de energias vitais e que, se  usadas positivamente, podem nos levar aonde quer que pretendamos.
Podemos estar cercados por uma multidão e nos sentirmos sós. Já que estamos falando de entidades maiores, porque só você há de ser o centro das atenções? Existem "n" pessoas, "n"
coisas além de você e no seu íntimo, o nosso "eu" vem em primeiro lugar, depois o resto. Se assim não for está errado, pois está escrito que devemos amar a Deus como a nós mesmos, e que fomos feitos a sua imagem e semelhança. Se você deixou de se amar, medite nas colocações escritas por Milton em "Paraíso Perdido": "O cérebro é o seu próprio lugar e pode, dentro dele, fazer do céu um inferno, ou do inferno um céu". No seu caso pode ser que se enquadre na primeira premissa, mas suas crenças poderão ajudá-lo a fazer do seu inferno um céu.
A relatividade do tempo nos leva a pensar na morte e aqui voltamos ao separador: de quem Nele acredita daqueles que não. Isso porque a morte para os primeiros, significa o renascimento para uma nova vida e para os outros o fim: a matéria dará continuidade ao ciclo vital da terra. Não importa a crença, mas o fato mais concreto continua a ser a morte, o que torna importante tomarmos a resolução: por que não viver enquanto ela não chega? Mas viver é não vegetar. É muito importante que você viva até morrer.
Respeitar o ciclo vital para os que Nele crêem, torna-se mais significativo, devido às leis do pós-morte existentes. Os não crentes podem não se sentir aprisionados, daí onde colocamos as antagens de quem as possui sobre o outro grupo.
Antes devem procurar se amar, tornar possível a realização de suas curas, encontrar novamente os caminhos do poder sonhar e adotar o lema: ‘Liberdade é pouco; o que eu quero ainda não tem nome". Mas lembrando sempre: "O preço da liberdade é a “eterna vigilância". Como complemento: "A liberdade de um termina quando começa a do outro". Tudo isso se aplica na aceitação dos outros como são, inclusive com as suas crenças religiosas.
A esperança nos recursos humanos, para a sua cura, como sabemos é básica, cabe a você colaborar e lembrar que: "Ele deixou as coisas para se organizarem por si mesmas".
Confortavelmente, pense: "não sou dono do mundo, mas sou filho do dono".

terça-feira, agosto 06, 2013

COISAS(S) IMPOSTANTES(S) PARA FAZER.
 
Pirineus de Sousa
"Quando a Depressão Ataca."
 
Em meio a tantas “autos” (estima, piedade, confiança, etc.) percorridas em minhas colocações, falei muito, também, sobre as energias negativas e positivas que os seres, as coisas todas possuem. Exemplifiquei, inclusive, com o nosso planeta terra.
Mas não poderia deixar de tecer considerações sobre o posicionamento que devemos tomar, diante de tantas situações com que nos deparamos. Ele serve para todos os momentos em que estejamos envolvidos, assim como é dito no ato do casamento: na alegria e na tristeza.
Talvez o termo correto seria priorizar, mas praticando-a estará na verdade, positivando-se. Devemos ter em mente o seguinte: TENHO COISA(S) MAIS IMPORTANTE(S) PARA FAZER. Em todas as situações cabe esse lembrete. Da mais complexa, a mais simples. Por exemplo: sua compulsão para comprar coisas supérfluas. Pode ser que ela tenha ficado reprimida por algum tempo, por algum motivo. Pensando em alguma coisa mais importante para fazer, pode ser que você deixe de efetuar a compra e poderá estar economizando para alguma eventualidade futura. Você não estará sendo sovina para com você mesmo e sim dando valor àaquisição pretendida. Como já dissemos, o desequilíbrio do humor, às vezes mostra o nosso lado compulsivo, - talvez uma compensação por muitas coisas que deixamos ou estamos deixando de fazer.
Mas não fico só por aqui. Pode ter acontecido da pessoa amada tê-lo abandonado. Não suportou alguém tão triste quanto você e com tamanha carga de problemas, que correm em paralelo. O seu amor demonstrou não ser grande o suficiente para mantê-lo aceso. Quando escolhemos ou somos o escolhido para um relacionamento, deveríamos ter juízo ou discernimento suficiente, para: primeiro, ter a certeza de que aquela é realmente a pessoa a ser amada, mas concomitantemente, em segundo lugar, ter a certeza de que se trata da pessoa certa.
Como não somos de dosar (acho que nem conseguimos) os nossos sentimentos, logo estaremos envolvidos em um caso para o qual deixamos as ponderações de lado, e mergulhamos de cabeça, por inteiro. Você, já triste e com mais essa, as coisas só tendem a piorar. É a hora de recorrer a sua balança imaginária.
Em um dos seus pratos, vá colocando as qualidades do ente amado. No outro, coloque o que você julga serem os defeitos. No auge da saudade, você ainda tenderá a valorizar por demais o primeiro prato, mas o tempo se encarregará de mostrar-lhe por inteiro, que talvez tenha sido melhor assim.
Não cabe a mim questionar se você tende mais para a fidelidade ou para a infidelidade. Para os últimos, por certo um abandono a mais não se constituirá no fim do mundo. Podem optar por relacionamentos alternativos, o que não quer dizer que o feitiço não possa voltar contra o feiticeiro.
Particularmente, tenho admiração e ao mesmo tempo, dó para com as pessoas sonhadoras, que acreditam ser o amor eterno. É como disse Vinícius de Moraes: bom enquanto dura.Enfatizamos o lado romântico, pelo fato de você poder estar se sentindo só e passar a se envolver mais facilmente com pessoas em estados emocionais mais equilibrados e quiçá, mais frias. Na separação, você irá sofrer com certeza e a outra parte sentirá, talvez, menos. Nesse ponto, não ponha a sensação de abandono em primeiro plano de sua vida. Lembre-se que você tem coisa mais importante para fazer. Cuidar melhor de você, se amar em primeiro lugar. Estar pronto para novos relacionamentos. Afinal, a vida continua e o amor é lindo!
Assim já dizia o poeta. Para estar sempre pronto, compare-se a um artigo de primeira, exposto em uma vitrine; seja ou procure ser alguém cobiçável.(dentro dos limites) Seja o contrário do que possa acontecer com um maracujá trancado em uma gaveta. Se a sua desilusão for tamanha a ponto de que nada disso seja possível, passe a analisar as pendências que exijam a sua pronta ação para resolvê-las. Todos somos assoberbados de compromissos. Se nos considerarmos uma pessoa simples, é porque estamos pulando por cima de problemas. Quem não os tem? Todo ser humano é complexo por natureza, incluindo aqui os devidamente considerados equilibrados.
Dessa análise, proponha-se metas a atingir. Faça uma escala e vá executando-as. Você há de sentir que a vida é uma moto-contínua de situações a serem resolvidas e o que seria dela, senão fossem esses problemas? Diria, vazia, insípida, sem sentido.  Assim,  aplique  o  TENHO  COISA(S)  MAIS IMPORTANTE(S) PARA FAZER, para PENSAR, para SONHAR, nas mais diversas oportunidades. Minimize as possibilidades de sofrer, colocando sempre alguma razão mais plausível do que essa do momento, que pode estar tornando-o mais triste.
Nas diversas formas abordadas, falamos também das amizades. Existem mais falsos amigos do que verdadeiros. Use a sua balança. Cativar e manter os verdadeiros não é apenas lógico, mas uma necessidade. Aos demais, aplique o lembrete – Tenho coisa(s) mais importante(s) para fazer.
Nosso dia-a-dia, por mais retraídos, por mais enclausurados que estejamos, sempre há algo a fazer, inclusive pensar, - tanto no céus, quanto com os pés na terra. Através desse ato, mesmo que seu raciocínio esteja em desarmonia, pense em como seria diferente se estivesse fazendo alguma coisa que lhe desse prazer.
Você deve, acima de tudo, conscientizar-se que a coisa mais importante que tem a fazer, é ser feliz. Você deve ser a sua prioridade, a qualquer preço, mas respeitando os espaços alheios e dentro das suas possibilidades.
Ao mesmo tempo que levanto a bandeira da auto-estima a qualquer custo, proponho barreiras. É a questão de não nos tornarmos egocêntricos, ao ponto de desestabilizar o ambiente onde vivemos.
Analise comigo. A sua volta, quantas pessoas convivem? Olhando somente para seu umbigo, não poderá estar descuidando dos filhos, do cônjuge, de outros laços afetivos? A minha proposta é de uma felicidade compartilhada e não isolada.
Nas suas prioridades e metas, leve em conta tudo e a todos, o TENHO COISA(S) MAIS IMPORTANTE(S) PARA FAZER exige a utilização do nosso poder de discernimento, na tomada de atitudes sensatas que nos torne harmônicos com o nosso meio ambiente.
Como nem tudo se constitui de sentimentos, temos que atentar para o lado financeiro da nossa situação. Ser rico, necessariamente não é ser feliz, mas o lado material deve ser visto pelo depressivo como algo significativo. Pode até ser ele o motivo da sua depressão. O tratamento é o mesmo, priorizando,resolvendo e acima de tudo, procurando todas as formas de estabilizar essa situação. Quantos diante de um quadro financeiro caótico, procuraram fugir da realidade, atentando contra a própria vida? Esse tipo de comportamento tira de circulação pessoas que ainda poderiam, se superada essa fase difícil, ser úteis para a sociedade, sem contar manter estável todo um círculo familiar e de amigos.
Não prego o capitalismo canibal, mas o dinheiro está aí para ser ganho, perdido e há inclusive aqueles que o roubam. Temos apenas que entender que as possibilidades foram feitas e existem para todos. Cabe a cada um de nós viabilizar a forma de nos mantermos condignamente. Entre tê-lo ou não, muito ou pouco, vai depender da nossa administração e, mais uma vez, cabe a determinação de entre as coisas importantes a fazer, é melhor nos provermos dele para uma existência mais segura, confortável e mais propensa à felicidade.
Até aqui, nada lhe tocou, a carapuça não serviu em momento algum. Nada de amores mal-resolvidos, nada de problemas financeiros, "sou complexo por natureza e disso eu jásabia". "Prefiro alienar-me, ficar olhando para o teto e vendo o tempo passar, o resto é que se dane". Nessa sua clausura, mesmo mentalmente confuso, há de sobrar momentos para a inserção do lembrete: TENHO COISA MAIS IMPORTANTE PARA FAZER. Inicialmente você mentalizará essas palavras no singular, mas a medida em que for possível nelas se aprofundar, verá que elas devem ser escritas no plural e, quem sabe, agora a carapuça tome o formato da sua cabeça. Essa conscientização do meio que o cerca é uma tomada de consciência e sinal que por fim você está visualizando o mundo como sabemos sê-lo: fervilhante e complicado. Cabe a você decodificar o seu, para partir para a luta, não entregar os pontos, não ficar parado ante o primeiro obstáculo que aparecer. Sempre  existirão  coisas  importantes  para  fazer, independentemente de você querer ou não. Ignorar esse fato só poderá complicar, portanto, é melhor aceitá-lo e tocar a bola prá frente, de preferência com um chute certeiro.
Adotando esse lembrete como meta, aplique-o a todos os seus problemas, sejam eles: pânicos, medos, baixa-estima, inseguranças e mesmo na autopiedade. Você verá que ele é válido, porque tornando-se sua própria prioridade, dentro das premissas já colocadas, você estará se tornando menos triste e mais propenso a enfrentar os fatores motrizes da sua vida.

sábado, junho 22, 2013


 
 
 
 
Ela Aposentou Você – Literalmente

Pirineus de Souza - Quando a Depressão Ataca


 
Na turbulência do período depressivo, entre os altos e baixos, chegou-se à conclusão que você não poderia mais desempenhar o seu trabalho. Sem condições de uma readaptação, você foi afastado, enfim, suas expectativas de  uma  aposentadoria a  longo  prazo  se anteciparam. Seu mundo ficou mais estranho ainda, sem a rotina costumeira que era sua   vida. O presente, o futuro se apresenta como um grande vazio, sem perspectivas imediatas. Você não teve tempo de se preparar para essa aposentadoria compulsória e agora se vê frente a tudo isso.
Apesar de ter a tristeza sob controle, você não encontra caminhos para essa nova fase de sua vida, você não tem essa realidade sob controle. O que fazer? Você ainda está jovem, ou meia idade, quem sabe até na terceira? Ficar em casa? Trancar- se em si mesmo? Você não tem o que fazer, não tem aonde ir, sua renda mensal diminuiu, ou se você tem boa situação financeira, não sabe, ou não quer encarar a realidade. E agora, o que fazer, aonde ir, ou por onde ir? Como o seu problema e à categoria a que agora pertence não lhe permite conseguir novo emprego regular, ou talvez as Leis o impeçam, o que fazer?
Conscientizar-se da nova situação. Afinal, tempo não deve faltar-lhe para planejar agora o que deverá ser feito mais à frente. O que mais você sabe fazer além do que fazia antes?
Enquanto trabalhava, tinha vontade de fazer outra coisa? Pergunta-se. O que lhe parece mais interessante está ao alcance da sua saúde física e mental? Seja franco com você mesmo, afinal é essa sua vontade e verdade, onde você não é coadjuvante e sim a estrela principal da peça que a vida lhe pregou. Pensando dramaticamente, a verdade é essa, mas pode ser vista de diversos ângulos. Procure o mais correto dentro dessa nova realidade.
Você está vivo e tem suas aptidões para um novo recomeçar. Você deve se reciclar para projetos menos ambiciosos, até onde você possa chegar, pois agora você já sabe das suas limitações. Novo ou velho para alguma atividade, mas capaz ainda de ser produtivo, com fins lucrativos ou não.
Aproveite bem o seu tempo nessa sua análise, se é que ainda não a tenha feito, por qualquer motivo que seja. Você é uma pessoa sofrida, pois chegou até onde chegou, e não por vontade própria. Foi casual, uma dura prova e bem ou mal, insisto, você está vivo, o que é mais importante.
Não manter-se inativo, eis a questão. É um fato perante a você, que não deve se poupar em provar novas possibilidades, comparando o que deu certo antes e o que não deu. Com esses dados em mãos, procure onde e como aplicá-los no presente. Você não é mais, ou tão competitivo quanto antes e nem procure sê-lo, você tem que se preservar. Tem que se acautelar.
Agora, de alguma forma, você tem limitações e deve ter aprendido a respeitá-las. Não entenda essas colocações como incapacidade, só que o quadro agora é diferente e você deve aceitá-lo.
O mundo está mudando e já está na fase em que as atividades antes exercidas fora de casa, agora podem ser executadas dentro dela, em seu próprio local de moradia, - o que vislumbra mais possibilidades de escolha para você.
Lembre-se de pequenas coisas aprendidas ao longo da sua vida, com certificados ou não, mas experimente fazer os serviços de que ainda é capaz. Comece pelos mais básicos, o que não significa que seja para qualquer um fazer. Mas, você é capaz de realizá-los bem, e sem carteira de trabalho assinada.
Você é ótimo para cozinhar, porque não pilotar o fogão, mesmo que antes você tenha pilotado um Boeing ou um fórmula um?
Você gosta de ler de tudo, porque não ler os classificados? Lá você poderá encontrar algo que jamais passou pela sua cabeça fazer e, no entanto, é feito sob medida para você. Pense em tudo o que você poderia fazer se tivesse tempo, mas não tinha, seu negócio era outro 
Antes em sua rotina, tudo funcionava como engrenagens perfeitas, sincronizadas, mas agora já não é mais assim e pode até ser melhor para você. Tinha-se espírito de grandeza, deixe-o de lado. O seu contexto agora é outro e você terá que se adequar a ele. Pode estar em fazer coisas simples, menos complicadas e aí pode estar o prazer de fazê-las. Desça os degraus da fama que poderão ter sido até fictícios - e mesmo que não tenham sido, provavelmente o fizeram chegar lá e aqui. Reconhecendo seus limites, não incorrerá nos erros anteriores, não que não tenha sido capaz, mas fatores adversos atravessaram seu projeto.
Procure cercar-se de coisas prazerosas, crie. Cuide do seu principal cartão de visita que é você próprio. Tenha melhores cuidados com a aparência, pois agora você tem disponibilidade de tempo.
Naquilo que você desempenhava com louvor, torne-se ou crie uma assessoria, tenha seu escritório particular. A vantagem reside no fato de não ter que superar-se em quantidade. A dosagem poderá ser equilibrada e mais eficaz. E por falar em eficácia, talvez aí tenha residido a sua maior falha. Tudo era eficiência, mas perdida em eficácia, preocupado com a quantidade de realizações que nem sempre surtiram os efeitos esperados.
Procure ocupar-se para não ter uma vida vegetativa, o que será a morte em vida. Compare o seu caso com outros, por exemplo – assista a uma partida de jogo entre paraplégicos e veja como se superam. Observe um cego caminhando em rua. Na construção vizinha, observe os trabalhadores fazendo grandes esforços físicos, mesmo tendo uma alimentação precária. Olhe
aqueles braçais trabalhando sob um sol causticante, ou sob a chuva. A sua secretária do lar, todo dia limpa, cozinha, lava, passa e sinta como é uma tarefa árdua. Observe a luta diária de um camelô, de um faxineiro, do vendedor ambulante, do engraxate. Observe a dignidade com que desempenham suas atividades, agradecendo em vez de reclamar.
Preste atenção em um formigueiro, um apiário, um cupinzeiro e sinta as suas organizações; veja como funcionam; sinta como são construídas. Nessas observações do simples, se situe e sinta como você, para chegar até aqui, se complicou.
Agora é hora de análise, não de uma reparação por você ter tido tantas aspirações, concretizadas ou não. Incentivado ou por iniciativa própria, foi uma arma que você disparou contra si próprio.
Você tentou cumprir seu papel, julgou-se e foi julgado capaz, mas a carga foi excessiva, seus neurotransmissores, por uma química inadequada, entraram em curto. Não foi culpa voluntária sua, você não previu as conseqüências e nem podia: não tinha esse tempo para refletir sobre o assunto. O amor ao seu trabalho foi à razão do seu existir, maior que a si próprio.
Até a sua família, talvez tenha ficado em segundo plano. O presente momento é de recompor esse vaso de porcelana que se desfez. Recomponha-o com cautela, mas eficazmente. Tente deixar o mínimo possível de defeitos em sua restauração. Ele poderá não ficar tão bonito como antes, mas guardará muitas lições de vida e você, mais que ninguém, saberá dar-lhe o devido valor.
Tire o sentimento de culpa da sua mente. Por ter chegado até aqui, considere-se um herói para consigo mesmo, pois chegou vivo, e o momento é de aprender a vivenciar e tornar seus dias, em experiências agradáveis. É hora de se simplificar.
Torne-se mais íntimo de você mesmo, agora que se conhece melhor; deixe aquele ser complexo no passado.
Você se tornou um passarinho criado na gaiola da sua rotina. Agora, livre dela, não sabe se virar como seus irmãos criados como manda a natureza. É como se agora você tivesse saído do ovo: terá que se empenar e treinar para alçar vôos.
Entenda esse processo para enfrentar a nova vida, você é um passarinho não um vegetal, eis a diferença. Sua missão é cumprir esse novo ciclo evolutivo e voe, inicialmente só por perto do ninho. Gradativamente, vá conquistando o seu espaço que ainda poderão ser amplos depende só de você, da sua força de vontade e persistência.
Nunca é tarde. Procure por em execução os seus sonhos. Mas que sejam plausíveis, compreensíveis, realizáveis dentro de suas novas condições.
Em "O Pedaço Perdido", Harold S. Kushner fala sobre o círculo que perdeu um pedaço de si, assim como um queijo redondo perde uma fatia. Para voltar a ser perfeito, saiu pelo mundo afora a procura do seu pedaço faltante. Nessa busca incessante e com dificuldade em locomover-se, observava tudo ao seu redor. Pormenores que antes perfeito, ele não via.
Após exaustivas buscas, encontrou um pedaço que lhe encaixava e assim pode sair pelo mundo, como antes. Mas assim, o mundo não era detalhado, não via as flores, os pássaros... Então, ele parou, deixou o pedaço que havia encontrado de lado e continuou a rolar, lentamente. "O tempo, tem o tempo que o tempo tem", além de ser relativo. 

sábado, maio 11, 2013

A Volta
Pirineus de Sousa
“Quando a Depressão Ataca”
 
Sem perceber o seu mundo readquire cores, a comida antes insossa,  passa a ter sabor. Suas idéias, antes confusas, passam a ter sentido. A sua aparência está melhor e a sua volta o caos, quebra-cabeças a serem resolvidos. É o acúmulo de problemas que não foram resolvidos na época certa e que se acumularam como uma bola de neve.
Aqueles que gostam de você e lhe compreendem vão se sentir felizes com sua volta à vida. Você deu a volta por cima e está capacitado a resolver os problemas que se acumularam enquanto esteve "fora". Há muitas coisas a serem feitas e, relembramos, não some os problemas. Encare um a um, procurando resolver um de cada vez. Agora você aprendeu a se amar. Embase esse sentimento com as palavras de Meabe: "O amor que você recebe, é igual ao amor que você dá". É necessário agora que seja altruísta e pense naqueles que o rodeiam. Eles foram muito importantes para o seu retorno. Lembre-se que eles continuarão gravitando a sua volta e você na deles, e que poderão ajudá-lo no encaminhamento e soluções dos problemas.
Agora que você está de volta ao equilíbrio, os temores estão acabando, o seu banzo se foi, vá gradativamente voltando as suas atividades normais, procurando ter de novo o controle da situação. A sua experiência anterior não acabou; ela apenas teve um interregno enquanto você esteve triste. Agora, é só continuar. Nessa sua nova jornada, seja o seu próprio fiscal, tal  como: mantenha o seu tratamento, afinal o seu mal foi diagnosticado como depressão passageira ou crônica e com ou sem possibilidades de recorrências. Nem sempre o diagnóstico é preciso, portanto, observe-se, e ao menor sintoma, recorra aos médicos, tendo em mente que sempre no princípio o tratamento é mais eficaz e simples.
Você se conheceu melhor enquanto esteve doente. Ninguém melhor agora que  você para se observar. Pode ser que ela nunca mais o acometa.
O seu poder de percepção melhorado, em muito irá ajudá-lo e àqueles que o cercam. Você dará mais valor a pequenas coisas que antes não havia observado e, com certeza, tudo lhe parecerá mais bonito que antes.
Mas como nem tudo é alegria, as seqüelas ficam. Amizades foram desfeitas, oportunidades foram perdidas. Até o casamento pode ter sido abalado ou desfeito. Tente se reconstruir por inteiro, nada é definitivo. A vida há de dar-lhe novas oportunidades.
Supere a mania de perseguição, ao notar olhares atravessados. Afinal você esteve envolvido com uma doença pouco compreendida. Ao mesmo tempo em que se apresentava saudável (nem sempre é assim), esteve envolvido com psiquiatras, psicólogos, clínicas de repouso, remédios controlados. Para alguns, isso é coisa de doente mental. Não tente explicar o inexplicável; encare a sua nova realidade. Você não foi ator, foi uma pessoa que sofreu para superar a si mesmo e deve sentir-se orgulhoso disso.
Na sua reconciliação, aprenda agora a separar o joio do trigo. As pessoas negativistas, caso não possam ser ignoradas, pelo menos aprenda a dar-lhes a importância de que são merecedoras. Releve-as a um segundo plano no seu existir. Afinal, você precisa de incentivos, apoios sinceros. O colunista já dizia: "Os cães ladram e a caravana passa".
Sinta-se superior às mesquinharias; você lutou contra coisas bem piores e venceu. Esses pequenos obstáculos são plenamente superáveis. Observe que nos seus piores momentos, essas pessoas não estavam a sua volta. Em nada contribuíram para a sua cura e não será agora que você está bem, que contribuirão com alguma coisa. No mínimo se aproximarão de você, movidas pelo jogo de interesses.
Você pode não estar como até agora o colocamos. A tristeza se foi, mas você se sente desmotivado, falta-lhe fôlego para continuar. As dificuldades foram resolvidas, mas deixaram danos. Recorde então como tudo estava mais difícil. As barreiras pareciam insuperáveis, mas você conseguiu transpô-las. Nada se compara com o que acabou de passar. De que serviram as lições, as provocações? Para situar-se, procure organizar-se, motivar-se; sempre há algo a fazer. O sucesso nem sempre é possível sem que se conheça o fracasso, dizem. Você que vem do fundo do poço, tem que entender essa colocação. Para ser feliz, não há  necessidade de realizações grandiosas. Você poderá sê-lo com pequenos feitos. Reconheça seus limites, reconstituindo a sua vida de forma mais simples, com mais moderação.   Para ser feliz, a receita é caseira e necessariamente não está em se ter muito dinheiro, mas nos quesitos: não cultivar a solidão; procurar ser extrovertido; ser fiel no seu relacionamento; trabalhar muito; assistir novelas. Coisas assim, simples.

sábado, abril 06, 2013

 
 
 
 
Viagens Alternativas
 
 
 
Pirineus de Souza
“Quando a Depressão Ataca”
Por diversas passagens falei da natureza, animais, rios, riachos, praias... Especificamente não criei um quadro completo, com a presença de todos esses elementos, ou parte deles, muito utilizados como relax, indução para a concentração e outras finalidades terapêuticas que nos levam ao êxtase, do grego, que significa estar fora de si mesmo.
Não importa as suas crendices, ou técnicas de tratamentos psicológicos, você já deve ter passado por diversas experiências, onde foi induzido a criar em sua mente, paisagens fantásticas, onde reinavam a beleza, a paz, a harmonia e a sua total interação com esse meio. O barulho das cachoeiras, a temperatura que você julgou ser a ideal para você. A areia macia, clara. As árvores, flores imaginárias. Animais dóceis. A brisa suave e o perfume dominante nesse ambiente de contos de fadas. O verdadeiro éden, onde é possível conversar com as plantas e animais. Nessas viagens você pode tornar-se um pássaro, uma formiga, uma borboleta, um arbusto, ou ser você mesmo e sentir-se um ser angelical. Sendo de fundo religioso, você se esforçando poderá até falar com Deus. Nada de extraordinário para algo criado em sua própria imaginação. Ela pode ser feita em posições de relaxamento, de yoga, existem métodos, meios e muitas outras formas. A sua indução pode ser feita por terceiros ou pelo auto-conhecimento adquirido através da prática. Embarcar nelas, nunca será cansativo, pois a sua mente é fértil, criativa, pode ser modificada em cada uma delas e sempre poderá ser diferente uma da outra. 
Essas experiências têm efeitos muito positivos no paciente e podem ser feitas quantas vezes se quiser empreendê-las. Só há a necessidade de se ter passagens de ida e volta. Você vai passear, mas a sua casa o espera de volta, para o dia a dia normal. Indiscutivelmente, o fundo musical será clássico, de músicas orientais, corais celestiais, etc.
As técnicas exigem relaxamento de cada parte do corpo, positivando o funcionamento de cada uma delas. Os meios de auto-ajuda, autocura, têm também o acompanhamento de salmos, passagens bíblicas, mantras; o método combinado de ascensão de degraus com variações de cores, a cromoterapia hoje muito divulgada, enfim "n" maneiras de se embarcar.
Temos também, um verdadeiro arsenal de orientadores profissionais que por livros, fitas e vídeos servem de "guias" para poder delas se usufruir melhores proveitos. 
O pensamento solto faz com que se esqueça dos seus males, e, por momentos, você estará longe das angústias. O seu corpo, a sua mente agradecerão e as suas baterias se recarregarão para enfrentar a realidade.
Os psicoterapeutas, com suas escolas e métodos, não nos resolvem da noite para o dia. Tais métodos, inclusive, são muito praticados por eles. Quantas vezes você já não foi aconselhado a ter contato com a natureza, respirar ar puro, fazer caminhadas. Dentro dos consultórios, quantas vezes você já não fez relaxamento e mesmo viagens induzidas? Não foi bom? Então porque não fazê-las como forma alternativa? Com certeza você gostará mais de umas que de outras. Sei em sã consciência, que a sua sensatez não o deixará envolver-se com "agências" que utilizem de chás, ervas, cogumelos, porções mágicas, ou qualquer outro meio, que não o mental para empreender seus passeios. Com a sua experiência pessoal, caso notar algo de errado, saltará fora e também, saberá lidar com essas alternativas de falsas promessas, que existem e muitas, optando por aquelas que se não lhe provarem sérias, ao menos que demonstrem isso.
As "viagens" também têm seus limites e precauções. Por isso, não as estou propondo para quem não tiver o poder desses discernimentos, como para crianças, os muito jovens, ou muito debilitados psiquicamente. Nesses casos, só com a ajuda especializada.
Entrar na profundeza do seu ser, do seu "eu". Para fazê-lo, você terá que utilizar  técnicas respiratórias, aprender a galgar níveis mentais e acima de tudo, aprender a concentrar-se.
Não estou propondo meditação transcendental, viagens psíquicas, onde o espírito abandona o corpo; o déjà vu, em que ocorre a sensação momentânea de já ter vivenciado anteriormente, algum momento presente; as viagens astrais ou o livramento dos carmas para atingir o nirvana, enfim a minha proposta não é de chegar no estado limítrofe entre o real e o irreal, ao ponto de estar lidando com a paranormalidade.
Dependendo do seu grau de sensibilidade, procure dentre esses meios alternativos, aqueles direcionados ao seu caso, objetivando compatibilizar as desarmonias mentais.
Durante a guerra fria entre Rússia e Estados Unidos, a lavagem cerebral foi muito utilizada e com sucesso.  Esse fato comprova que a mente humana é manipulável e, daí os cuidados e, as precauções. "Agências" e meios seguros haverão de proporcionar-lhe, além do equilíbrio mental, a felicidade, a saúde, a paz. Programe-se de forma tal a criar dentro de você, formas de alcançar o sucesso, a liberdade em todos os sentidos, principalmente livrar-se dos problemas que o afligem no momento.
Aqui, além dos casos já tratados, a aplicação desses métodos se direciona também, às mulheres que ainda estejam no período dito fértil, aquelas que menstruam e estão sujeitas à tensão pré-menstrual, a TPM. O nervosismo, as dores, a agressividade ou a tristeza, em muito serão minimizadas com as técnicas de relaxamento, e quem sabe se por esses caminhos você poderá deixar de recorrer a remédios químicos todos os meses?
A repetição de auto-afirmação positiva, a crença do que aquilo que você criar na sua mente passa a  existir, só tenderá a trazer-lhe benefícios e a descomplicar-se pelo seu autoconhecimento.

sábado, março 02, 2013

 
 
 
 
 
 
Para Enfrentar a Rotina
 
Pirineus de Souza
"Quando a Depressão Ataca"
 O seu próprio trabalho poderá ser a sua terapia ocupacional. Mas, como conciliar cansaço, falta de interesse, lentidão, falta de concentração naquilo que antes fazia com tanto prazer? Atente que para adequar-se a essa situação, precisará da ajuda dos terapeutas, talvez neurologistas e outros. Nessa montanha russa, onde cada caso é um caso, por vezes precisará de remédios que o estimulem.
Por outras, daqueles que o tranquilizem. Existem "n" estados emocionais. O importante é que com a ajuda deles, você se mantenha ativo, não deixando o desânimo tomar conta. A força de vontade tem que ser total para não cair em deslizes.
Procure preservar a sua produtividade normal e acima de tudo, controlar-se para que o seu humor não fique entre altos e baixos - o que poderá provocar instabilidade nos seus relacionamentos interpessoais. Durante esse período, observe seus procedimentos e comunique-os ao seu médico, caso verifique alguma mudança.
Insisto na manutenção das atividades habituais, porque fora delas você se sentirá ainda mais inseguro. Quem sabe já está na hora de merecidas férias, um tratamento anti-estresse, ou mesmo a mudança de emprego e procurar novos horizontes em sua vida? O importante é que em meio a todas essas propostas, você encontre a melhor para si. O que adiantará manter-se em uma rotina que não lhe dê prazer?
Procure se reencontrar, lutar por uma nova realidade. Sua empresa está indo muito bem, seu patrão está em paz com a vida, os seus colegas estão contentes, mas você como está? Faço a colocação do seu trabalho e a sua manutenção,  porque talvez não seja ele o motivo da sua depressão. Motivos outros é que a provocaram, mas diversas situações têm que ser apresentadas para que você se situe. Seja  qual for o causador do seu mal-estar, é como fogo, se não cortar a fonte ele não se apaga. Assim é a depressão, se você não se readaptar à nova condição, à situação em que se encontra, ela não desaparecerá, você tem que se reprogramar. Aos trancos e barrancos, você poderá se manter em uma atividade. Mas, vale a pena se acabar, talvez para manter um status social?
Se o emprego atual é sua fonte de renda, como conviver sem ele? Não sendo possível adequar-se a ele, procure mudar, até mesmo de ramo se for o caso, senão a tendência do seu caso é só de agravar-se. Para mantê-lo, você se sufoca, fora dele poderá desestabilizar seus laços familiares. Poderá encontrar válvulas de escape no tabagismo, no álcool, nos bares da vida, enfim os canais de fugas estarão sempre abertos a sua frente, como estão para todos os mortais. Por acaso você é diferente?
Daí, a necessidade da procura de soluções. A causa tem que ser encontrada, curada, cortada pela raiz. Paliativos não adiantarão. Tem que ser o cara a cara com a realidade. Necessariamente, nem sempre o seu trabalho é a fonte do problema. Ele apenas sofre as consequências de outros fatores. Mas fora de uma atividade habitual, você poderá enfrentar uma realidade ainda pior. Sentir-se inútil, solitário, sentir autopiedade, insegurança, etc.
Se você está doente, as leis o protegem para que procure os meios para se tratar adequadamente. Se valha dos seus direitos. Afinal, você está se conscientizando do seu amor próprio, para ter uma qualidade de vida melhor para si e para aqueles que dependem de você. Fingir que está tudo bem, quando na realidade não está, é tudo meio de protelações e os efeitos poderão ser piores se não tratados a contento. Não é uma questão de ótica, mas sim do previsível.
Por um motivo qualquer você sofreu uma internação e terá que ausentar-se do serviço. De alguma forma outras pessoas se inteirarão onde e porque aconteceu. E agora, o que fazer? É enfrentar o óbvio, ainda que nem todos entendam. O importante é você saber que não se trata de um luxo e sim de uma necessidade e que terá de enfrentá-la. Digam, pense o que quiserem, a meta é chegar lá. Enfoque um trabalho do cotidiano normal, mas as colocações se estendem aos mais diversos tipos de atividades, as domésticas, as de profissionais autônomos, qualquer uma. Você não tem como esconder que o seu mundo está triste. Caso perguntem aja de acordo com o que lhe seja conveniente. Se o seu interlocutor merecer mais atenção, mais detalhamento, aprofunde a conversa até o ponto que achar necessário. Quem sabe dela poderá surgir alguma ajuda? Para que "sujar" uma ficha de bons trabalhos prestados? Não mentir é o certo, mas você poderá omitir quando necessário. Quem vive a sua tristeza é você. E só a você cabe administrá-la, mas não minta compulsivamente, o que já passa a ser um distúrbio da imaginação.
Talvez nem o seu chefe imediato seja a pessoa mais indicada para saber e entender o seu estado. Pode faltar-lhe sensibilidade e seja como talvez você tenha sido, um casca grossa. Minimize suas frustrações, procure um meio termo, para se possível, manter-se em suas funções, ainda que a sua produtividade não seja mais aquela. Ir  em frente é preciso... Houve a necessidade de afastar-se do seu trabalho e a ociosidade em nada o ajudará. Então, insista em fazer algo que lhe dê prazer. Será muito banal de sua parte, que sempre lutou, se entregar à ociosidade, tudo porque a tristeza o está  perseguindo. Não lhe dê essa vantagem. Muitas coisas cabem dentro de uma mente desocupada, principalmente, aquelas que não prestam. Afaste os pensamentos negativos. O especialista no assunto Dr. Jeffrey Lynn Speller fala: "em geral esse mal atinge os mais ambiciosos, criativos e escrupulosos". Veja em qual situação se enquadra e tente conciliar os impulsos para não cair nessa. Vencer não é por acaso. Busque a vitória, mas dentro das suas possibilidades.

domingo, fevereiro 24, 2013


 
 
 
A DEPRESSÃO EM IDOSOS

 

A depressão é considerada hoje em dia, um problema de saúde importante que afeta pessoas de todas as idades, levando a sentimentos de tristeza e isolamento social que muitas vezes têm como desfecho o suicídio.
Contudo, é nas idades avançadas que ela atinge os mais elevados índices de morbilidade e mortalidade, na medida em que assume formas incaracterísticas, muitas vezes difíceis de diagnosticar e, consequentemente, de tratar.
Em consequência, a principal dificuldade que se coloca aos profissionais de saúde é o diagnóstico correto deste quadro clínico, que, em muitos casos, está associado ao fato de a maioria dos idosos, negarem a sua depressão e não procurar tratamento psiquiátrico.
De fato, é frequente que as pessoas que rodeiam e convivem habitualmente com os idosos associem à idade avançada à melancolia e a tristeza devido a perdas afetivas, econômicas, sociais e doenças crônicas, não valorizando as suas queixas (SIMÕES, 1996).
As teorias que sustentam a depressão no idoso, como sendo diferente do tipo de depressão em outras faixas etárias, apoiam-se, entre outros aspectos, nas diferenças da sintomatologia apresentadas em cada caso.
Existem diversos estudos que demonstram que os idosos apresentam, na sua maioria, depressões atípicas, não se encaixando por isso nos padrões das classificações existentes nomeadamente CID 10 E DSM. IV (COHEN e EISDORFER, 1997).
Na opinião dos mesmos autores, as depressões atípicas podem ser caracterizadas pela falta de episódios de tristeza, claramente distinto, mostrando-se o doente apático, com queixas subjetivas de comprometimento cognitivo, ansiedade proeminente, somatização e excesso de preocupação com o corpo.
Reforçando esta tese, SIMÕES (1996) afirma que, no idoso, os sintomas iniciais do quadro depressivo são relativamente inespecíficos, tais como a astenia, perturbações de sono, tristeza e ansiedade, desinteresse por hábitos e/ou prazeres habituais. Os sintomas mais específicos são os que decorrem da depressão do humor, bem como a lentidão psicomotora.
 

sábado, fevereiro 16, 2013

 
 
 
 
O papel do Terapeuta Holístico
Qual é o papel do Terapeuta Holístico?
 
Por: Gabriel Mallet Meissner (São Paulo. Março/2004).

Há muita confusão e desinformação em nosso país a respeito de qual é realmente o papel de um terapeuta holístico. O que faz ele? O que não faz? Qual é a extensão e qual é o limite da sua prática profissional? Como deve agir em relação aos clientes que o procuram? Estas e outras perguntas busco aqui responder, de acordo com meu próprio trabalho como terapeuta holístico. Este artigo, portanto, reflete a maneira como faço minhas sessões de tratamento energético e como oriento meus clientes. Para facilitar, dividi o artigo em tópicos.

A relação entre a medicina tradicional e as terapias holísticas
Há uma tendência a se acreditar que terapeutas holísticos pretendem substituir médicos na prática da medicina. Não é este o caso. O médico tem um campo de atuação, enquanto que o terapeuta holístico tem outro. Um não exclui nem substitui o outro. Ao contrário, ambos se complementam.
Afirmam os terapeutas holísticos que os seres humanos (o mesmo valendo para animais e plantas) possuem não apenas um corpo físico, mas também um corpo energético, que o circunda e o interpenetra. E que este corpo energético é o que origina o próprio corpo físico (afinal, como hoje os físicos sabem, matéria é energia condensada).
Afirmam também que, se temos uma doença no soma, temos um desequilíbrio ou bloqueio correspondente no corpo energético (também chamado de etérico). Que toda doença se manifesta em ambos os corpos. E que, portanto, devemos tratar ambos.
Ora, o papel do médico é tratar do corpo físico e suas doenças. O do terapeuta holístico (também chamado de terapeuta energético), tratar do corpo energético e seus desequilíbrio e bloqueios.
Portanto, ambos os profissionais são agentes da saúde, mas de âmbitos diferentes dela: o primeiro, da saúde física. O segundo, da saúde energética.
Tratar somente o corpo físico com um médico é um tratamento incompleto. Da mesma forma, é incompleto tratar somente o corpo energético com um terapeuta holístico e deixar de tratar do corpo físico com um médicocompetente.
É por isso que ao falarmos em terapias holísticas, não devemos designá-las de terapias alternativas. Este termo é enganoso, pois causa a impressão de que são substitutas dos tratamentos médicos, de que são "alternativas" a eles. Porém, pelos motivos já expostos, esta é uma concepção errônea das terapias holísticas e o termo "alternativo" deve ser evitado. Um termo mais correto e que tem sido aos poucos adotados por diversos terapeutas holísticos é denominar seus métodos de terapias complementares. Ou seja, tratamentos que, realizados como complementos dos tratamentos médicos, auxiliam e aceleram o processo de cura promovido pelos mesmos.
Também pelos motivos acima expostos, há um consenso entre terapeutas holísticos sérios de nunca recomendar a um cliente que, em caso de doença, abandone o tratamento médico tradicional. A recomendação de um terapeuta holístico neste caso deve ser a de que procure um médico de sua confiança, bem como faça, paralelamente, o tratamento energético.
Terapeutas holísticos só devem ser procurados isoladamente, isto é, sem se procurar também um médico, quando o motivo da procura não é uma doença física, mas algum outro motivo que seja da competência do terapeuta.
Pelos motivos expostos, o terapeuta holístico deve tomar cuidado para que seus clientes não o tomem por um médico. E sempre que alguém o fizer, deve orientá-los a não o tratar como se fosse um.
Assim, um terapeuta holístico não usa termos como "doutor" para designar a si próprio, não chama aqueles que os procuram de "pacientes", mas de "clientes" ou outro termo mais adequado, nem costuma usar, em suas sessões, jaleco, roupas totalmente brancas ou realizar qualquer outro procedimento de caráter médico.
NOTA: Na realidade, nada impede que um terapeuta holístico vista-se totalmente de branco, uma vez que qualquer pessoa é livre para fazê-lo, além de ser o branco uma cor propícia para trabalhos de harmonização energética (o equivalente à cura no corpo físico). Porém, o terapeuta holístico evita fazê-lo para não ser confundido com um médico. Mas costuma preferir, para as suas sessões, usar roupas claras.
Para finalizar este tópico, é bom salientar que o corpo energético não apenas se encontra em íntima relação apenas com o corpo físico, mas também com a psique de cada um de nós. E que as terapias holísticas contribuem não apenas para a saúde física, mas também para a psíquica. Portanto, são métodos complementares não apenas para aqueles que se tratam com um médico, mas também para aqueles que se tratam com um psicólogo ou psiquiatra. Afinal, é objetivo das terapias holísticas favorecer a harmonia do ser humano como um todo, não apenas de parte dele. Mas novamente é bom enfatizar que terapeutas holísticos também não são substitutos de psicólogos ou psiquiatras, nem estão habilitados a praticar qualquer procedimento terapeutico que pertença à prática destes profissionais.
Com o que vimos, percebe-se claramente que não há motivo para animosidade entre terapeutas holísticos e médicos ou entre terapeutas holísticos e psicólogos ou psiquiatras. Ao contrário, todos podem se complementar e trabalhar em conjunto.
Felizmente, a tendência atual é a de que terapeutas holísticos passem a ser cada vez mais aceitos por profissionais da medicina e da psicologia. Há já alguns médicos que estudam e praticam terapias holísticas como complemento aos tratamentos médicos e um número considerável de terapeutas florais são psicólogos (terapia floral e psicologia casam-se maravilhosamente bem!). E já há também, inclusive aqui no Brasil, hospitais que contam com atendimento de Reiki em suas dependências (exemplo: Hospital Sírio-Libanês).
Sobre diagnósticos médicos e diagnósticos energéticos
Terapeuta holístico não faz diagnóstico médico. Mas pode utilizar-se dele para escolher o tratamento para o desequilíbrio energético correspondente à doença física do cliente.
Exemplo: se um médico diagnosticou que uma determinada pessoa sofre de cálculo renal, o terapeuta holístico escolherá um tratamento energético específico para o desequilíbrio energético correspondente a esta doença. Se for reikiano, aplicará Reiki impondo suas mãos sobre os rins ou outra área do corpo que se apresente à sua sensibilidade relacionada ao desequilíbrio; se cromoterapeuta, aplicará com uma lanterna cromoterápica a cor laranja no abdômen, um pouco acima do umbigo; se gemoterapeuta, utilizará pedras como o enxofre e a malaquita. Estes são apenas alguns exemplos de tratamentos possíveis. Há muitos outros a fim de se tratar do desequilíbrio energético correspondente ao cálculo renal.
Embora o terapeuta holístico não faça diagnóstico médico, pode realizar um diagnóstico energético. Nem sempre a relação entre a doença física e o desequilíbrio energético correspondente é óbvia ou direta. Por isso, para identificar desequilíbrios energéticos, muitos terapeutas holísticos adotam métodos próprios de diagnose energética. Os métodos variam de terapeuta para terapeuta e de caso para caso.
Alguns exemplos: "escanear" o corpo energético do cliente com as mãos, buscando identificar desequilíbrios e bloqueios (geralmente, relacionados aos chakras), fotos Kirlian e radiestesia, para ficarmos nos métodos mais freqüentes.
Novamente saliento que o diagnóstico energético complementa-se ao diagnóstico médico, mas em hipótese alguma o substitui.

Relação entre terapias holísticas e religião
Terapias holísticas não são formas de religião, nem são ligadas a religião alguma. Também não exigem o uso da fé para funcionarem, quer por parte do cliente, quer por parte do terapeuta. Não é preciso acreditar em nada. A experiência mostra que as terapias holísticas funcionam mesmo em clientes totalmente céticos. Porém, um terapeuta holístico pode, se o desejar, usar de imagens sagradas, orações e métodos correlatos para auxiliar no tratamento energético. As diversas formas de terapias holísticas não dependem delas para funcionarem, mas podem se valer delas como auxiliares. É comum em espaços de atendimento holístico haver nas paredes imagens de Mestres e símbolos que se pense auxiliarem na harmonização energética.
A importância destes métodos na terapia varia de terapeuta para terapeuta. Há desde terapeutas que lhes dão importância fundamental até os que não lhe não importância alguma. Número considerável de terapeutas holísticos encontra-se no meio termo.
Como as terapias holísticas não são ligadas a nenhuma religião, quando métodos religiosos/espirituais são utilizados como auxiliares, estes costumam ser o mais ecumênicos possíveis. Até mesmo em respeito ao cliente que pode ser de uma religião diferente à do terapeuta, ou não ter religião alguma (assim como o terapeuta pode também não ter).
Exemplo: se for realizada uma oração a Deus, dificilmente será recitado o Pai Nosso, que é uma oração estritamente cristã, enquanto que seria mais provável que fosse recitado algo como A Grande Invocação, oração a Deus de caráter ecumênico, escrita pela teósofa Annie Besant.
Terapeutas holísticos também não têm como procedimento padrão utilizar-se da prática da mediunidade. Porém, se o terapeuta for médium, pode acontecer de se valer dela, recebendo orientação do plano espiritual concernente ao tratamento do corpo energético. Ainda assim, a prática da incorporação não é praticada, dando-se preferência à comunicação telepática com o Astral, à clariaudiência, à clarividência etc. Exceções são os casos de alguns centros espíritas que mesclam os procedimentos tipicamente espíritas com os procedimentos das terapias holísticas.
Terapias holísticas, desenvolvimento pessoal e espiritualidade

É papel do terapeuta holístico conscientizar o cliente de que todos os seus desequilíbrios energéticos são da sua própria responsabilidade e são resultados dos seus próprios atos e postura na vida, que causam uma desarmonia entre a sua Personalidade e o seu Espírito (conforme nos diz o Dr.Edward Bach, criador da terapia floral, em seu livro "Cura-te a ti mesmo").
Deve conscientizá-lo a assumir essa responsabilidade a fim de transformar sua vida, de desenvolver-se integralmente (isto é, física, psicológica e espiritualmente), de tornar-se um ser humano pleno e realizado. Pois saúde, no seu sentido holístico, é ser um ser humano desenvolvido e em harmonia com seu eu profundo e com o cosmo.
Assim, o terapeuta holístico busca incentivar o cliente buscar valores evolutivos sob os quais viver e a praticar a introspecção, a fim de conhecer a si mesmo ("conhece-te a ti mesmo" pode ser considerado, neste sentido, a grande máxima da cura no sentido holístico).
Porém, o terapeuta holístico não é um conselheiro nem um psicólogo. Não analisa a vida psicológica do cliente, nem fornece conselhos taxativos sobre como ele deve viver a sua vida, pois tem ciência de que ninguém pode saber o que é melhor para o outro. Pode, sim, dar sua opinião sobre alguma questão que seja levantada durante as sessões (muitas terapias holísticas têm a propriedade de trazer para o consciente material psíquico oriundo do inconsciente). No entanto, a sua opinião deve ser dada menos como uma orientação de como viver a sua vida e mais como uma seta indicando o que o cliente deve buscar.
Terapeutas holísticos costumam ter a consciência de que cada um é responsável pela sua saúde e que a sua cura está sempre dentro de si mesmo. Assim, o terapeuta holístico (energético) não vê a si mesmo como um curador. Vê-se como um facilitador da cura, auxiliando o cliente a curar-se a si mesmo. Sabem que toda cura é, na realidade, uma auto-cura.
O terapeuta holístico sabe também que a melhor energia para harmonizar o corpo energético de uma pessoa é a do amor incondicional. Portanto, é papel do terapeuta holístico trabalhar, dia a dia, pelo seu próprio desenvolvimento espiritual, a fim de ser capaz de tal sentimento e realmente se importar pela recuperação de seus clientes, mesmo que sejam completos desconhecidos, à maneira dos antigos Terapeutas de Alexandria. O modo como irá se desenvolver espiritualmente é, entretanto, assunto de cada terapeuta.
Terapias holísticas e o cuidado com o corpo físico e a saúde mental
O fato de uma pessoa submeter-se a um tratamento energético não deve deixá-lo preguiçoso no que diz respeito aos cuidados com seu corpo físico. E é papel do terapeuta holístico conscientizar seus clientes disto. Deve incentivá-los a alimentar-se corretamente e praticar exercícios físicos regulares. Pode também ensiná-los técnicas simples de respiração profunda e relaxamento, a serem praticados quotidianamente, em casa. Mas seus conselhos não devem sair do âmbito do puro bom-senso. Quer dizer, não deve entrar em pormenores que apenas um médico, nutricionista, fisioterapeuta ou outro profissional da saúde pode entrar.
O terapeuta holístico também deve orientar o seu cliente a praticar a higiene mental, ensinando práticas simples de meditação, afirmações, concentração, visualização, oração (no caso do cliente ser religioso) etc. Deve ensinar como substituir emoções e pensamentos negativos por emoções e pensamentos positivos.
Terapias holísticas e estudo sério e aprofundado
Muitas das terapias holísticas são relativamente fáceis e rápidas de serem aprendidas. Porém, o terapeuta holístico não deve se iludir de que isto o livre de um estudo sério e aprofundado. Um terapeuta holístico competente tem consciência de que quanto mais conhecimento tiver sobre a(s) terapia(s) que utiliza, melhores serão as suas sessões de harmonização energética. Portanto, investe seu tempo e seu dinheiro em boa bibliografia, cursos de reciclagem, empenha-se em trocar conhecimentos e experiências com outros terapeutas, está atento para novas técnicas que surgem e novas pesquisas científicas a respeito das terapias holísticas. Enfim, como todo profissional de qualquer outra área de atuação, está em constante atualização e aperfeiçoamento.
O terapeuta holístico deve estudar não apenas a(s) terapia(s) de sua especialidade, mas também ter um conhecimento mínimo sobre o funcionamento do corpo humano e suas patologias, bem como um conhecimento mínimo de psicologia e do ser humano. Deve também ter uma boa cultura geral. Tudo isto o auxilia a ser um profissional competente, a ganhar respeito e confiança de seus clientes e a ser capaz de defender sua prática profissional do ataque de céticos ou pessoas agindo de má-fé. Todo amadorismo nas terapias holísticas deve ser combatido pelos próprios terapeutas holísticos. E a melhor forma de combatê-lo é investir do seu próprio conhecimento e compartilhá-lo com outros terapeutas.
A principal função do terapeuta holístico

Para finalizar este artigo, é preciso dizer a principal atribuição do terapeuta holístico, a mais importante entre todas as outras: acima de qualquer outra coisa, é papel do terapeuta holístico aplicar tudo o que foi dito acima na sua própria vida. Pois o terapeuta holístico está ciente de que apenas pode compreender o processo de harmonização aquele que já passou por ele. Consequentemente, que apenas quem curou a si mesmo pode servir de facilitador da cura dos seus semelhantes.