Álcool, obsessão e depressão
José Geraldo Rabelo
25 de Maio de 2010 |
Atualmente, uma das doenças sociais mais alarmantes é o alcoolismo. Ninguém pode negar que a cada dia a juventude começa a beber cada vez mais precoce. Iniciando nas pequenas reuniões sociais e se alastrando para quase todas as reuniões para em seguida frequentar restaurantes, bares e botequins Muitas pesquisas já foram efetuadas em torno do que poderíamos chamar de parte genética ou orgânica, de onde denominaríamos de hereditariedade que possa justificar o processo da doença do alcoolismo, mas nada fora detectado antes que o indivíduo já esteja comprometido com a doença, ou seja, inicialmente não existe nenhum fator que possa ser identificado em exames de laboratórios.
Durante o desenvolvimento deste artigo, buscarei levar ao leitor o que realmente acontece na tríade: alcoolismo-obsessão-depressão.
O alcoolismo é grave problema de natureza médica, psicológica e psiquiátrica que merece assistência urgente, como também se apresenta como terrível dano social, em face dos prejuízos orgânicos, emocionais e mentais que operam no indivíduo e no grupo social ao qual pertence.
Existem vários tipos de bebedores, uns se embriagam somente em ocasiões especiais, outros bebem todos os dias sem se embriagarem e existem aqueles que bebem diariamente para ficarem embriagados, dentre outros tipos menos específicos. Os danos que decorrem desse hábito infeliz são incalculáveis para o indivíduo e para a sociedade, assim como os prejuízos de várias ordens, inclusive econômicos, para as organizações governamentais de saúde. A embriaguez é de duração breve no seu aspecto clínico. No entanto, pode evoluir, passando por três fases: excitação, depressão e coma. Na primeira, surge a euforia, como mecanismo de libertação de conflitos emocionais reprimidos durante a abstinência. É de duração breve, relativamente entre uma hora e meia e duas horas. A depressão ocorre a seguir ou pode surgir de maneira inesperada, de chofre. O dependente entrega-se ao desmazelo, ao abandono, movimenta-se trôpego, trêmulo, numa espécie de ataxia física e mental. Oscila entre a tristeza e a alegria, apresenta sudorese abundante, náuseas, vômitos, mal-estar físico e mental. Os sentidos físicos ficam afetados, os estados oníricos tornam-se tormentosos, as alucinações fazem-se frequentes.
Lentamente o paciente começa a sofrer perturbações intelectuais e de memória, embotamento dos sentidos e distúrbios de conduta. Além desses desequilíbrios, a face apresenta-se pálida e de expressão cansada, língua saburrosa, hepatomegalia, febre, facilidade para permitir-se infecções, como gripe, erisipela, pneumonia.
Sabemos que o alcoolismo é uma doença progressiva. Muitos que se iniciam no álcool o fazem para sair da timidez, para ficar mais desinibidos e fazer parte de sua “tribo”. Não podemos negar que, quando ingerimos algum tipo de bebida alcoólica, nos sentimos “leves”, descontraídos e “falantes”, mas somente o tempo vai nos provar que tudo não passa de ilusão, pois logo podemos estar sob o domínio daquele que ontem parecia “remédio”.
O álcool é uma substância que também impede a produção de serotonina – hormônio que controla o humor – no cérebro. Primeiro vem à sensação de euforia para logo em seguida vir os processos de depressão. Não se pode negar que existe uma herança ancestral para o alcoólico. Descendente de um viciado, ele apresenta tendência a seguir o hábito doentio. Igualmente há outros fatores orgânicos, como lesões nervosas, encefalopatias, traumatismos cranianos. Do ponto de vista psicológico, podemos ser assinalados como causas, os conflitos de qualquer natureza, especialmente sexuais, empurrando para o vício destruidor. A timidez, a instabilidade de sentimentos, o ciúme, o complexo de inferioridade, os transtornos masoquistas propelem para a ingestão de substâncias alcoólicas como fugas das situações embaraçosas. Algumas vezes, o álcool serve para apagar lembranças ou situações desagradáveis ou de encorajamento no enfrentamento de desafios que julga não estar apto a resolver. O dependente alcoólico é portador de compromissos espirituais transatos muito grandes, à semelhança de outros enfermos. No caso específico, há um histórico anterior, em experiência passada, quando se entregou às dissipações, especialmente de natureza etílica, assumindo graves compromissos perturbadores com outros Espíritos, que lhe padeceram as injunções penosas e que o não perdoaram. Reencontrando-o, estimulam-no à antiga debilidade moral, a fim de o consumirem na alucinação, ao tempo em que também participam das suas libações, dando prosseguimento aos desaires que a ausência do corpo já não lhes permite. À semelhança de outros vícios, estabelece-se um conúbio vampirizador por parte do desencarnado, que se torna hóspede dos equipamentos nervosos, via perispírito, terminando por conduzir o paciente ao delirium tremens, como resultado de insuficiência suprarrenálica, quando o organismo exaurido tomba sob situações de hipoglicemia e hiponatremia.
Noutras vezes, prosseguem na desforra, em razão do sentimento ambíguo de amor e ódio, no qual satisfazem-se com a inspiração dos vapores etílicos que o organismo do enfermo lhes proporciona e do ressentimento que conservam embutidos no desejo da vingança.
Finalmente, entorpecem-se, embriagam-se, pela absorção da substância danosa que o perispírito assimila, enlouquecendo, além do estado infeliz e depressivo em que se encontram. Nessa situação, tomam da escassa lucidez do hospedeiro psíquico e emocional, ampliando-lhe o quadro alucinatório e levando-o à prática de atos abjetos e mesmo de crimes hediondos. A questão é tão grave e delicada que nem sequer a desencarnação do obsediado faz cessar o processo que, não raro, prossegue sob outros aspectos no Mundo Espiritual. Assim, não é inverdade que, dificilmente, encontraremos um alcoolista que não esteja acompanhado de um irmão desencarnado – obsessão, sofrendo os processos depressivos em detrimento da infelicidade causada pela culpa e deficiências hormonais – causadas pela agressão do álcool nos neurônios que provocam interrupções ou acelerações das sinapses que regulam e estimulam todos os sistemas do corpo humano que buscam harmonia e não encontram - necessária ao equilíbrio do ser para enfrentamento dos desafios necessários à sua evolução enquanto aprisionados na matéria. O corpo humano é um universo que busca a harmonia de todos os órgãos e sistemas, portanto, ao danificarmos um órgão ou agredirmos um sistema, colocamos todo universo interno e externo em desarmonia.
Durante o desenvolvimento deste artigo, buscarei levar ao leitor o que realmente acontece na tríade: alcoolismo-obsessão-depressão.
O alcoolismo é grave problema de natureza médica, psicológica e psiquiátrica que merece assistência urgente, como também se apresenta como terrível dano social, em face dos prejuízos orgânicos, emocionais e mentais que operam no indivíduo e no grupo social ao qual pertence.
Existem vários tipos de bebedores, uns se embriagam somente em ocasiões especiais, outros bebem todos os dias sem se embriagarem e existem aqueles que bebem diariamente para ficarem embriagados, dentre outros tipos menos específicos. Os danos que decorrem desse hábito infeliz são incalculáveis para o indivíduo e para a sociedade, assim como os prejuízos de várias ordens, inclusive econômicos, para as organizações governamentais de saúde. A embriaguez é de duração breve no seu aspecto clínico. No entanto, pode evoluir, passando por três fases: excitação, depressão e coma. Na primeira, surge a euforia, como mecanismo de libertação de conflitos emocionais reprimidos durante a abstinência. É de duração breve, relativamente entre uma hora e meia e duas horas. A depressão ocorre a seguir ou pode surgir de maneira inesperada, de chofre. O dependente entrega-se ao desmazelo, ao abandono, movimenta-se trôpego, trêmulo, numa espécie de ataxia física e mental. Oscila entre a tristeza e a alegria, apresenta sudorese abundante, náuseas, vômitos, mal-estar físico e mental. Os sentidos físicos ficam afetados, os estados oníricos tornam-se tormentosos, as alucinações fazem-se frequentes.
Lentamente o paciente começa a sofrer perturbações intelectuais e de memória, embotamento dos sentidos e distúrbios de conduta. Além desses desequilíbrios, a face apresenta-se pálida e de expressão cansada, língua saburrosa, hepatomegalia, febre, facilidade para permitir-se infecções, como gripe, erisipela, pneumonia.
Sabemos que o alcoolismo é uma doença progressiva. Muitos que se iniciam no álcool o fazem para sair da timidez, para ficar mais desinibidos e fazer parte de sua “tribo”. Não podemos negar que, quando ingerimos algum tipo de bebida alcoólica, nos sentimos “leves”, descontraídos e “falantes”, mas somente o tempo vai nos provar que tudo não passa de ilusão, pois logo podemos estar sob o domínio daquele que ontem parecia “remédio”.
O álcool é uma substância que também impede a produção de serotonina – hormônio que controla o humor – no cérebro. Primeiro vem à sensação de euforia para logo em seguida vir os processos de depressão. Não se pode negar que existe uma herança ancestral para o alcoólico. Descendente de um viciado, ele apresenta tendência a seguir o hábito doentio. Igualmente há outros fatores orgânicos, como lesões nervosas, encefalopatias, traumatismos cranianos. Do ponto de vista psicológico, podemos ser assinalados como causas, os conflitos de qualquer natureza, especialmente sexuais, empurrando para o vício destruidor. A timidez, a instabilidade de sentimentos, o ciúme, o complexo de inferioridade, os transtornos masoquistas propelem para a ingestão de substâncias alcoólicas como fugas das situações embaraçosas. Algumas vezes, o álcool serve para apagar lembranças ou situações desagradáveis ou de encorajamento no enfrentamento de desafios que julga não estar apto a resolver. O dependente alcoólico é portador de compromissos espirituais transatos muito grandes, à semelhança de outros enfermos. No caso específico, há um histórico anterior, em experiência passada, quando se entregou às dissipações, especialmente de natureza etílica, assumindo graves compromissos perturbadores com outros Espíritos, que lhe padeceram as injunções penosas e que o não perdoaram. Reencontrando-o, estimulam-no à antiga debilidade moral, a fim de o consumirem na alucinação, ao tempo em que também participam das suas libações, dando prosseguimento aos desaires que a ausência do corpo já não lhes permite. À semelhança de outros vícios, estabelece-se um conúbio vampirizador por parte do desencarnado, que se torna hóspede dos equipamentos nervosos, via perispírito, terminando por conduzir o paciente ao delirium tremens, como resultado de insuficiência suprarrenálica, quando o organismo exaurido tomba sob situações de hipoglicemia e hiponatremia.
Noutras vezes, prosseguem na desforra, em razão do sentimento ambíguo de amor e ódio, no qual satisfazem-se com a inspiração dos vapores etílicos que o organismo do enfermo lhes proporciona e do ressentimento que conservam embutidos no desejo da vingança.
Finalmente, entorpecem-se, embriagam-se, pela absorção da substância danosa que o perispírito assimila, enlouquecendo, além do estado infeliz e depressivo em que se encontram. Nessa situação, tomam da escassa lucidez do hospedeiro psíquico e emocional, ampliando-lhe o quadro alucinatório e levando-o à prática de atos abjetos e mesmo de crimes hediondos. A questão é tão grave e delicada que nem sequer a desencarnação do obsediado faz cessar o processo que, não raro, prossegue sob outros aspectos no Mundo Espiritual. Assim, não é inverdade que, dificilmente, encontraremos um alcoolista que não esteja acompanhado de um irmão desencarnado – obsessão, sofrendo os processos depressivos em detrimento da infelicidade causada pela culpa e deficiências hormonais – causadas pela agressão do álcool nos neurônios que provocam interrupções ou acelerações das sinapses que regulam e estimulam todos os sistemas do corpo humano que buscam harmonia e não encontram - necessária ao equilíbrio do ser para enfrentamento dos desafios necessários à sua evolução enquanto aprisionados na matéria. O corpo humano é um universo que busca a harmonia de todos os órgãos e sistemas, portanto, ao danificarmos um órgão ou agredirmos um sistema, colocamos todo universo interno e externo em desarmonia.
(José Geraldo Rabelo é psicoterapeuta, psicólogo, filósofo e escritor)
rabelojosegeraldo@yahoo.com.br rabelosterapeuta@hotmail.com
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