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sexta-feira, setembro 03, 2010

                                         DOENTES E DOENÇAS

Adilson Mota

Segundo o Dicionário Priberam da lingua Portuguesa on line, doença significa “falta de saúde”. Esta é a definição popularmente aceita. Qualquer pessoa questionada a respeito, dará a mesma resposta. A OMS – Organização Mundial da Saúde adota um conceito bem mais amplo dizendo que saúde é “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade”. Um outro conceito, não oficial, mas cada vez mais em voga é que não existem doenças, apenas pessoas doentes. Esta afirmação parte da ideia crescente de que nós somos os artífices de uma vida saudável ou não, de que as doenças não surgem do nada ou que não são apenas causadas por fatores físicos como clima, poluição, alimentação, etc.. Isto nos faz lembrar do mente sã e corpo são da filosofia oriental.
Este pensamento de que nossa mente é responsável pelas situações de saúde e de doença tem o respaldo também do Espiritismo. Este nos mostra a força dos nossos pensamentos e sentimentos na obtenção e manutenção de um organismo saudável, o qual nada mais é do que consequência do Espírito que somos. As doenças existem, sendo elas as desarmonias que afetam o perispírito e/ou o corpo físico, em consequência do estado desarmônico e imperfeito do doente, ou ser espiritual. Sendo assim, o doente é o Espírito e a doença é aquilo que se manifesta de forma não homeostásica no corpo perispiritual ou somático.
O que tratar, então? O corpo, o perispírito ou o espírito? Para responder a esta questão é necessário a reflexão sobre o fato de que somos uma tríade que, enquanto encarnados, é interdependente, ou seja, os três elementos agem e reagem uns sobre os outros incessantemente, fazendo com que tudo que ocorre em um deles repercuta sobre os demais. A separação é feita apenas por motivos didáticos. Na prática isto não é possível. Na Revista Espírita de junho de 1867, vamos encontrar o ditado de um Espírito que se dá a conhecer pelo nome de E. Quinemant, o qual formula a seguinte assertiva: o Magnetismo, desenvolvido pelo Espiritismo, é a chave de abóbada da saúde moral e material da humanidade futura.Entendo com esta frase que o Espiritismo fornece o remédio para a saúde moral enquanto que o Magnetismo o dá para a saúde física.
Por dedução, podemos entender que, enquanto a Medicina trata a doença física, o Magnetismo trata as enfermidades energético-perispirituais, além das patologias físicas que são a sua extensão. Já o Espiritismo é quem trata o doente. Se somos um todo composto de três partes, E. Quinemant estava com a razão, pois, enquanto o Espiritismo cuida do ser doente, o Espírito, o Magnetismo cuida das consequências das desarmonias deste no âmbito energético e físico, quer dizer, material. Desta forma, o Espiritismo e o Magnetismo tratam, juntos, o ser integral.
Aliadas as duas ciências, que na realidade formam uma só, como asseverou Allan Kardec em diversas oportunidades, chega-se a um avanço nos tratamentos, sem desconsiderar-se a Medicina que, em muitos casos, é de suprema importância no combate à patologia no seu contexto orgânico, sintoma da verdadeira enfermidade que começa na alma. Sendo assim, e já que somos três em um inseparáveis, o ideal seria tratarmos os três aspectos do ser. Tratar o Espírito através do estudo, do auto-conhecimento e do esforço de aplicação dos princípios morais da vida; tratar o perispírito, veículo do Espírito, se utilizando de terapias magnéticas (que são várias) as quais, pela sutilidade da substância que manipulam (fluidos) poderão ajustá-lo; e , por fim, tratar o corpo físico seja ainda com a ajuda fluídica, seja,concomitantemente ou não, através da química utilizada pela Medicina.

(JORNAL VÓRTICE – Agosto/2010)        jvortice@gmail.com

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