Técnicas de Psicoterapia Holística,
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domingo, fevereiro 24, 2013


 
 
 
A DEPRESSÃO EM IDOSOS

 

A depressão é considerada hoje em dia, um problema de saúde importante que afeta pessoas de todas as idades, levando a sentimentos de tristeza e isolamento social que muitas vezes têm como desfecho o suicídio.
Contudo, é nas idades avançadas que ela atinge os mais elevados índices de morbilidade e mortalidade, na medida em que assume formas incaracterísticas, muitas vezes difíceis de diagnosticar e, consequentemente, de tratar.
Em consequência, a principal dificuldade que se coloca aos profissionais de saúde é o diagnóstico correto deste quadro clínico, que, em muitos casos, está associado ao fato de a maioria dos idosos, negarem a sua depressão e não procurar tratamento psiquiátrico.
De fato, é frequente que as pessoas que rodeiam e convivem habitualmente com os idosos associem à idade avançada à melancolia e a tristeza devido a perdas afetivas, econômicas, sociais e doenças crônicas, não valorizando as suas queixas (SIMÕES, 1996).
As teorias que sustentam a depressão no idoso, como sendo diferente do tipo de depressão em outras faixas etárias, apoiam-se, entre outros aspectos, nas diferenças da sintomatologia apresentadas em cada caso.
Existem diversos estudos que demonstram que os idosos apresentam, na sua maioria, depressões atípicas, não se encaixando por isso nos padrões das classificações existentes nomeadamente CID 10 E DSM. IV (COHEN e EISDORFER, 1997).
Na opinião dos mesmos autores, as depressões atípicas podem ser caracterizadas pela falta de episódios de tristeza, claramente distinto, mostrando-se o doente apático, com queixas subjetivas de comprometimento cognitivo, ansiedade proeminente, somatização e excesso de preocupação com o corpo.
Reforçando esta tese, SIMÕES (1996) afirma que, no idoso, os sintomas iniciais do quadro depressivo são relativamente inespecíficos, tais como a astenia, perturbações de sono, tristeza e ansiedade, desinteresse por hábitos e/ou prazeres habituais. Os sintomas mais específicos são os que decorrem da depressão do humor, bem como a lentidão psicomotora.
 

sábado, fevereiro 16, 2013

 
 
 
 
O papel do Terapeuta Holístico
Qual é o papel do Terapeuta Holístico?
 
Por: Gabriel Mallet Meissner (São Paulo. Março/2004).

Há muita confusão e desinformação em nosso país a respeito de qual é realmente o papel de um terapeuta holístico. O que faz ele? O que não faz? Qual é a extensão e qual é o limite da sua prática profissional? Como deve agir em relação aos clientes que o procuram? Estas e outras perguntas busco aqui responder, de acordo com meu próprio trabalho como terapeuta holístico. Este artigo, portanto, reflete a maneira como faço minhas sessões de tratamento energético e como oriento meus clientes. Para facilitar, dividi o artigo em tópicos.

A relação entre a medicina tradicional e as terapias holísticas
Há uma tendência a se acreditar que terapeutas holísticos pretendem substituir médicos na prática da medicina. Não é este o caso. O médico tem um campo de atuação, enquanto que o terapeuta holístico tem outro. Um não exclui nem substitui o outro. Ao contrário, ambos se complementam.
Afirmam os terapeutas holísticos que os seres humanos (o mesmo valendo para animais e plantas) possuem não apenas um corpo físico, mas também um corpo energético, que o circunda e o interpenetra. E que este corpo energético é o que origina o próprio corpo físico (afinal, como hoje os físicos sabem, matéria é energia condensada).
Afirmam também que, se temos uma doença no soma, temos um desequilíbrio ou bloqueio correspondente no corpo energético (também chamado de etérico). Que toda doença se manifesta em ambos os corpos. E que, portanto, devemos tratar ambos.
Ora, o papel do médico é tratar do corpo físico e suas doenças. O do terapeuta holístico (também chamado de terapeuta energético), tratar do corpo energético e seus desequilíbrio e bloqueios.
Portanto, ambos os profissionais são agentes da saúde, mas de âmbitos diferentes dela: o primeiro, da saúde física. O segundo, da saúde energética.
Tratar somente o corpo físico com um médico é um tratamento incompleto. Da mesma forma, é incompleto tratar somente o corpo energético com um terapeuta holístico e deixar de tratar do corpo físico com um médicocompetente.
É por isso que ao falarmos em terapias holísticas, não devemos designá-las de terapias alternativas. Este termo é enganoso, pois causa a impressão de que são substitutas dos tratamentos médicos, de que são "alternativas" a eles. Porém, pelos motivos já expostos, esta é uma concepção errônea das terapias holísticas e o termo "alternativo" deve ser evitado. Um termo mais correto e que tem sido aos poucos adotados por diversos terapeutas holísticos é denominar seus métodos de terapias complementares. Ou seja, tratamentos que, realizados como complementos dos tratamentos médicos, auxiliam e aceleram o processo de cura promovido pelos mesmos.
Também pelos motivos acima expostos, há um consenso entre terapeutas holísticos sérios de nunca recomendar a um cliente que, em caso de doença, abandone o tratamento médico tradicional. A recomendação de um terapeuta holístico neste caso deve ser a de que procure um médico de sua confiança, bem como faça, paralelamente, o tratamento energético.
Terapeutas holísticos só devem ser procurados isoladamente, isto é, sem se procurar também um médico, quando o motivo da procura não é uma doença física, mas algum outro motivo que seja da competência do terapeuta.
Pelos motivos expostos, o terapeuta holístico deve tomar cuidado para que seus clientes não o tomem por um médico. E sempre que alguém o fizer, deve orientá-los a não o tratar como se fosse um.
Assim, um terapeuta holístico não usa termos como "doutor" para designar a si próprio, não chama aqueles que os procuram de "pacientes", mas de "clientes" ou outro termo mais adequado, nem costuma usar, em suas sessões, jaleco, roupas totalmente brancas ou realizar qualquer outro procedimento de caráter médico.
NOTA: Na realidade, nada impede que um terapeuta holístico vista-se totalmente de branco, uma vez que qualquer pessoa é livre para fazê-lo, além de ser o branco uma cor propícia para trabalhos de harmonização energética (o equivalente à cura no corpo físico). Porém, o terapeuta holístico evita fazê-lo para não ser confundido com um médico. Mas costuma preferir, para as suas sessões, usar roupas claras.
Para finalizar este tópico, é bom salientar que o corpo energético não apenas se encontra em íntima relação apenas com o corpo físico, mas também com a psique de cada um de nós. E que as terapias holísticas contribuem não apenas para a saúde física, mas também para a psíquica. Portanto, são métodos complementares não apenas para aqueles que se tratam com um médico, mas também para aqueles que se tratam com um psicólogo ou psiquiatra. Afinal, é objetivo das terapias holísticas favorecer a harmonia do ser humano como um todo, não apenas de parte dele. Mas novamente é bom enfatizar que terapeutas holísticos também não são substitutos de psicólogos ou psiquiatras, nem estão habilitados a praticar qualquer procedimento terapeutico que pertença à prática destes profissionais.
Com o que vimos, percebe-se claramente que não há motivo para animosidade entre terapeutas holísticos e médicos ou entre terapeutas holísticos e psicólogos ou psiquiatras. Ao contrário, todos podem se complementar e trabalhar em conjunto.
Felizmente, a tendência atual é a de que terapeutas holísticos passem a ser cada vez mais aceitos por profissionais da medicina e da psicologia. Há já alguns médicos que estudam e praticam terapias holísticas como complemento aos tratamentos médicos e um número considerável de terapeutas florais são psicólogos (terapia floral e psicologia casam-se maravilhosamente bem!). E já há também, inclusive aqui no Brasil, hospitais que contam com atendimento de Reiki em suas dependências (exemplo: Hospital Sírio-Libanês).
Sobre diagnósticos médicos e diagnósticos energéticos
Terapeuta holístico não faz diagnóstico médico. Mas pode utilizar-se dele para escolher o tratamento para o desequilíbrio energético correspondente à doença física do cliente.
Exemplo: se um médico diagnosticou que uma determinada pessoa sofre de cálculo renal, o terapeuta holístico escolherá um tratamento energético específico para o desequilíbrio energético correspondente a esta doença. Se for reikiano, aplicará Reiki impondo suas mãos sobre os rins ou outra área do corpo que se apresente à sua sensibilidade relacionada ao desequilíbrio; se cromoterapeuta, aplicará com uma lanterna cromoterápica a cor laranja no abdômen, um pouco acima do umbigo; se gemoterapeuta, utilizará pedras como o enxofre e a malaquita. Estes são apenas alguns exemplos de tratamentos possíveis. Há muitos outros a fim de se tratar do desequilíbrio energético correspondente ao cálculo renal.
Embora o terapeuta holístico não faça diagnóstico médico, pode realizar um diagnóstico energético. Nem sempre a relação entre a doença física e o desequilíbrio energético correspondente é óbvia ou direta. Por isso, para identificar desequilíbrios energéticos, muitos terapeutas holísticos adotam métodos próprios de diagnose energética. Os métodos variam de terapeuta para terapeuta e de caso para caso.
Alguns exemplos: "escanear" o corpo energético do cliente com as mãos, buscando identificar desequilíbrios e bloqueios (geralmente, relacionados aos chakras), fotos Kirlian e radiestesia, para ficarmos nos métodos mais freqüentes.
Novamente saliento que o diagnóstico energético complementa-se ao diagnóstico médico, mas em hipótese alguma o substitui.

Relação entre terapias holísticas e religião
Terapias holísticas não são formas de religião, nem são ligadas a religião alguma. Também não exigem o uso da fé para funcionarem, quer por parte do cliente, quer por parte do terapeuta. Não é preciso acreditar em nada. A experiência mostra que as terapias holísticas funcionam mesmo em clientes totalmente céticos. Porém, um terapeuta holístico pode, se o desejar, usar de imagens sagradas, orações e métodos correlatos para auxiliar no tratamento energético. As diversas formas de terapias holísticas não dependem delas para funcionarem, mas podem se valer delas como auxiliares. É comum em espaços de atendimento holístico haver nas paredes imagens de Mestres e símbolos que se pense auxiliarem na harmonização energética.
A importância destes métodos na terapia varia de terapeuta para terapeuta. Há desde terapeutas que lhes dão importância fundamental até os que não lhe não importância alguma. Número considerável de terapeutas holísticos encontra-se no meio termo.
Como as terapias holísticas não são ligadas a nenhuma religião, quando métodos religiosos/espirituais são utilizados como auxiliares, estes costumam ser o mais ecumênicos possíveis. Até mesmo em respeito ao cliente que pode ser de uma religião diferente à do terapeuta, ou não ter religião alguma (assim como o terapeuta pode também não ter).
Exemplo: se for realizada uma oração a Deus, dificilmente será recitado o Pai Nosso, que é uma oração estritamente cristã, enquanto que seria mais provável que fosse recitado algo como A Grande Invocação, oração a Deus de caráter ecumênico, escrita pela teósofa Annie Besant.
Terapeutas holísticos também não têm como procedimento padrão utilizar-se da prática da mediunidade. Porém, se o terapeuta for médium, pode acontecer de se valer dela, recebendo orientação do plano espiritual concernente ao tratamento do corpo energético. Ainda assim, a prática da incorporação não é praticada, dando-se preferência à comunicação telepática com o Astral, à clariaudiência, à clarividência etc. Exceções são os casos de alguns centros espíritas que mesclam os procedimentos tipicamente espíritas com os procedimentos das terapias holísticas.
Terapias holísticas, desenvolvimento pessoal e espiritualidade

É papel do terapeuta holístico conscientizar o cliente de que todos os seus desequilíbrios energéticos são da sua própria responsabilidade e são resultados dos seus próprios atos e postura na vida, que causam uma desarmonia entre a sua Personalidade e o seu Espírito (conforme nos diz o Dr.Edward Bach, criador da terapia floral, em seu livro "Cura-te a ti mesmo").
Deve conscientizá-lo a assumir essa responsabilidade a fim de transformar sua vida, de desenvolver-se integralmente (isto é, física, psicológica e espiritualmente), de tornar-se um ser humano pleno e realizado. Pois saúde, no seu sentido holístico, é ser um ser humano desenvolvido e em harmonia com seu eu profundo e com o cosmo.
Assim, o terapeuta holístico busca incentivar o cliente buscar valores evolutivos sob os quais viver e a praticar a introspecção, a fim de conhecer a si mesmo ("conhece-te a ti mesmo" pode ser considerado, neste sentido, a grande máxima da cura no sentido holístico).
Porém, o terapeuta holístico não é um conselheiro nem um psicólogo. Não analisa a vida psicológica do cliente, nem fornece conselhos taxativos sobre como ele deve viver a sua vida, pois tem ciência de que ninguém pode saber o que é melhor para o outro. Pode, sim, dar sua opinião sobre alguma questão que seja levantada durante as sessões (muitas terapias holísticas têm a propriedade de trazer para o consciente material psíquico oriundo do inconsciente). No entanto, a sua opinião deve ser dada menos como uma orientação de como viver a sua vida e mais como uma seta indicando o que o cliente deve buscar.
Terapeutas holísticos costumam ter a consciência de que cada um é responsável pela sua saúde e que a sua cura está sempre dentro de si mesmo. Assim, o terapeuta holístico (energético) não vê a si mesmo como um curador. Vê-se como um facilitador da cura, auxiliando o cliente a curar-se a si mesmo. Sabem que toda cura é, na realidade, uma auto-cura.
O terapeuta holístico sabe também que a melhor energia para harmonizar o corpo energético de uma pessoa é a do amor incondicional. Portanto, é papel do terapeuta holístico trabalhar, dia a dia, pelo seu próprio desenvolvimento espiritual, a fim de ser capaz de tal sentimento e realmente se importar pela recuperação de seus clientes, mesmo que sejam completos desconhecidos, à maneira dos antigos Terapeutas de Alexandria. O modo como irá se desenvolver espiritualmente é, entretanto, assunto de cada terapeuta.
Terapias holísticas e o cuidado com o corpo físico e a saúde mental
O fato de uma pessoa submeter-se a um tratamento energético não deve deixá-lo preguiçoso no que diz respeito aos cuidados com seu corpo físico. E é papel do terapeuta holístico conscientizar seus clientes disto. Deve incentivá-los a alimentar-se corretamente e praticar exercícios físicos regulares. Pode também ensiná-los técnicas simples de respiração profunda e relaxamento, a serem praticados quotidianamente, em casa. Mas seus conselhos não devem sair do âmbito do puro bom-senso. Quer dizer, não deve entrar em pormenores que apenas um médico, nutricionista, fisioterapeuta ou outro profissional da saúde pode entrar.
O terapeuta holístico também deve orientar o seu cliente a praticar a higiene mental, ensinando práticas simples de meditação, afirmações, concentração, visualização, oração (no caso do cliente ser religioso) etc. Deve ensinar como substituir emoções e pensamentos negativos por emoções e pensamentos positivos.
Terapias holísticas e estudo sério e aprofundado
Muitas das terapias holísticas são relativamente fáceis e rápidas de serem aprendidas. Porém, o terapeuta holístico não deve se iludir de que isto o livre de um estudo sério e aprofundado. Um terapeuta holístico competente tem consciência de que quanto mais conhecimento tiver sobre a(s) terapia(s) que utiliza, melhores serão as suas sessões de harmonização energética. Portanto, investe seu tempo e seu dinheiro em boa bibliografia, cursos de reciclagem, empenha-se em trocar conhecimentos e experiências com outros terapeutas, está atento para novas técnicas que surgem e novas pesquisas científicas a respeito das terapias holísticas. Enfim, como todo profissional de qualquer outra área de atuação, está em constante atualização e aperfeiçoamento.
O terapeuta holístico deve estudar não apenas a(s) terapia(s) de sua especialidade, mas também ter um conhecimento mínimo sobre o funcionamento do corpo humano e suas patologias, bem como um conhecimento mínimo de psicologia e do ser humano. Deve também ter uma boa cultura geral. Tudo isto o auxilia a ser um profissional competente, a ganhar respeito e confiança de seus clientes e a ser capaz de defender sua prática profissional do ataque de céticos ou pessoas agindo de má-fé. Todo amadorismo nas terapias holísticas deve ser combatido pelos próprios terapeutas holísticos. E a melhor forma de combatê-lo é investir do seu próprio conhecimento e compartilhá-lo com outros terapeutas.
A principal função do terapeuta holístico

Para finalizar este artigo, é preciso dizer a principal atribuição do terapeuta holístico, a mais importante entre todas as outras: acima de qualquer outra coisa, é papel do terapeuta holístico aplicar tudo o que foi dito acima na sua própria vida. Pois o terapeuta holístico está ciente de que apenas pode compreender o processo de harmonização aquele que já passou por ele. Consequentemente, que apenas quem curou a si mesmo pode servir de facilitador da cura dos seus semelhantes.