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domingo, fevereiro 20, 2011

As Doenças Neurodegenerativa
e as Emoções

Adilson Mota



Apesar da resistência de alguns, a ligação entre emoções e doença está cada vez mais clara. Estudiosos e pesquisadores de toda parte se empenham em detectar e explicar a influência do psiquismo no organismo físico nas questões de saúde e doença. Afora as pesquisas, qualquer leigo pode verificar o quanto o nosso organismo muda diante das diferentes manifestações emocionais. O medo faz eriçar os pelos, causa arrepios, a pele fica branca, as pernas tremem. Os adeptos da plástica facial sabem quantas rugas as preocupações podem gerar. É o psicológico afetando o fisiológico. São idéias partidas do senso comum, é verdade, mas o que dizer das doenças psicossomáticas? Ou ainda mais, das dores físicas causadas por patologias emocionais sem que haja qualquer problema no órgão? Não há como duvidar, pois são constatações fruto do método científico de pesquisa. No artigo "Depressão e Comorbidades Clínicas” (1), de 2005, os autores afirmam que "diversas doenças estão claramente associadas à depressão, com maior destaque para as doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, renais, oncológicas e outras síndromes dolorosas crônicas". Esta informação, segundo os autores, é sub-valorizada fazendo com que os pacientes tenham seu quadro agravado tanto no que se refere à depressão quanto à doença clínica.
Apesar de parecer estranho há uma consistente ligação entre emoção e doenças neurodegenerativas (sobre estas doenças veja boxe ao lado). A maioria delas, senão toda tem como um dos sintomas a depressão. Isto é um dado importante para os tratamentos não só convencionais como também magnéticos. O fato de a depressão estar fortemente associada a estas doenças é de chamar a atenção e não pode ser desprezado. Nas conversas travadas com outros magnetizadores, os pacientes com Doença de Parkinson, Alzheimer e Esclerose Lateral Amiotrófica têm apresentado forte desarmonia no centro de força esplênico, mesmo sem apresentar aspecto depressivo. Este centro, pelo que se sabe, é o principal foco perispiritual de desarmonia nos casos de depressão. Isto nos leva a pensar se a associação depressão/neurodegeneração existe apenas por que o paciente não sabe lidar com as limitações físicas e progressivas. Talvez, é uma hipótese, seja uma relação mais profunda e talvez mesmo causal. Em julho deste ano, questionando um Espírito Amigo a respeito da ligação entre depressão e neurodegeneração, foi respondido que a depressão "é decorrente do estresse, da vida agitada, do isolamento em que as pessoas se encontram com medo de interagirem com as outras devido à violência e de outros fatores. Isso tudo acaba levando a pessoa à depressão ou ocasionando outras doenças, como é o caso do Parkinson e do Alzheimer". As pesquisas atuais da Psiconeuroimunologia atestam o quanto as nossas emoções podem causar saúde ou doença. Ronise Martins, da UFPR, em seu "Estudo da Depressão Associada a Modelos Animais da Doença de Parkinson", afirma que "até o momento pode-se afirmar apenas que a interação entre depressão e DP [Doença de Parkinson] é complexa e bidirecional, ou seja: depressão pode ser um fator de risco para DP, assim como a DP pode ser um fator de risco para depressão” (SILBERMAN et al, 2004). Ao que parece, magneticamente, a desarmonia se inicia através do centro de força esplênico, e, de acordo com as estruturas mentais, emocionais, espirituais, etc. do indivíduo e com a sua capacidade de reação às circunstâncias e conflitos, é gerada como consequência a depressão e/ou a doença neurodegenerativa. Esta tem seu início propriamente dito a partir do momento em que os neurônios começam a se degenerar, interrompendo a transmissão regular dos estímulos elétricos e vitais. De que forma a desarmonia no esplênico desencadearia uma série de reações negativas até incidir na disfunção dos centros de força superiores e na morte dos neurônios, não temos idéia. Seria interessante que outros companheiros pudessem emitir dados e opiniões a fim de que se possa, através da troca de idéias e experiências, aprofundar mais a respeito deste assunto crucial para o bem estar e a saúde de uma multidão de pessoas que são acometidas por estas patologias.
De uma magnetizadora que mora nos EUA, recebi as seguintes informações a respeito do tratamento de uma senhora com Mal de Alzheimer. “... usamos imposições através dos ouvidos (2) que primeiramente não funcionou, mas depois que tratamos os rins ela assimilava melhor... o baço, os rins, o fígado também demonstram carência..." Em outro e-mail: "Observei também que depois de trabalhar os chacras inferiores a ação direta no cérebro foi mais bem aceita." Os centros de força a que ela se refere são gástrico, esplênico e genésico; e o baço, os rins e o fígado são órgãos ligados ao centro esplênico. O que fica cada vez mais patente é a participação do esplênico nas patologias neurodegenerativas. Conhecendo a fisiologia energética da depressão, talvez seja por isto que os pacientes portadores de doenças neurodegenerativas são tão propensos à depressão. Ainda não se pode afirmar, mas se trata de uma hipótese forte. Pelas próprias experiências e pelos contatos mantidos com outros magnetizadores, a via mais positiva até agora tem sido basicamente esta: tratar as estruturas superiores (centros de força além de órgãos, glândulas e regiões afetadas do sistema nervoso central) e estruturas inferiores (órgãos e centros de força, especialmente o esplênico). Para encerrar este nosso artigo, aqui vai um apelo a todos os magnetizadores. Uma teoria como esta, para ser validada, precisa passar no teste quando aplicada em outros grupos. Portanto, aqueles que tiverem pacientes em tratamento com alguma doença neurodegenerativa verifiquem tudo que puder através do tato magnético, faça anotações detalhadas, avalie cada informação e resultado e troquemos idéias a fim de que possamos crescer juntos e completar as peças que faltam desse quebra-cabeça. Quem sabe trocar alguma peça que não faça parte deste jogo ou colocar outras que nem vislumbrávamos. Não importa. Juntemos esforços. Só assim será possível chegarmos a um termo mais feliz. □
Jornal Vórtice 12/2010 (adilsonmota1@gmail.com)